
“Com o aumento bastante significativo das recuperações judiciais, é interesse do Tribunal de Justiça fomentar a politica de tratamento adequado de conflitos porque toda essa espécie de conflito tem um reflexo social muito grave e é importante fomentar e incentivar toda e qualquer forma de resolução consensual desses conflitos, especialmente voltados para o treinamento de pessoas com essa possibilidade de contribuir com a política judiciária de tratamento adequado de conflitos”, disse a desembargadora.
Quanto mais os conflitos forem resolvidos de forma pacífica e consensual, mais eficazes serão as soluções, beneficiando inclusive o sistema de justiça. “Quanto mais consensualidade nós pudermos ajudar a construir, nós estaremos também contribuindo com a melhoria do nosso cenário judicial como um todo. Para nós é obrigação fomentar toda e qualquer iniciativa que possa educar a nossa população, nosso operador do Direito, educar no sentido positivo de levar a descobrir que é muito mais fácil e mais eficiente uma mediação extrajudicial antes da propositura de um processo na justiça. Ele é, pela própria ritualística, demorado, o sofrimento emocional do processo todo mundo conhece. Então nós estamos aqui com esse intuito de estimular e incentivar que Câmaras de Mediação se dediquem cada vez mais à mediação extrajudicial”.


Para o advogado Breno Augusto Pinto de Miranda, que atua no ramo empresarial e participou do Encontro, a iniciativa é excelente e vai ao encontro do que se está buscando ampliar a partir da alteração na Lei nº 11.101/2020. “A partir de uma alteração da Lei 11.101, isso ou a ser cada vez mais presente e forte na legislação. Hoje inclusive nós temos dentre as funções do judicial a obrigação de estimular a mediação, inclusive de fiscalizar todas essas tratativas. Um evento como este, que une advocacia, istração judicial, magistrados, assessores, é muito salutar no sentido de conscientizar do uso correto dessas ferramentas, que vêm inclusive a desafogar o processo judiciário”, avalia.
Quem também compareceu ao evento foi a coordenadora do Núcleo Permanente de Métodos Consensuais de Solução de Conflitos e Cidadania (Nupemec), juíza Cristiane Padim, que registrou sua visão positiva sobre a possibilidade de resolução de conflitos por meio do diálogo. “Este mundo da autocomposição, seja judicial, seja extrajudicial, é um mundo de possibilidades. Nenhum de nós tem uma boal preta amarrada no pé. Nós podemos construir um resultado melhor, uma solução mais efetiva”, asseverou.
#Paratodosverem. Esta matéria possui recursos de texto alternativo para promover a inclusão das pessoas com deficiência visual. Foto 1: Desembargadora Clarice Claudino discursa para os participantes do evento. Ela é uma senhora branca, de cabelos loiros, lisos e curtos, está usando uma camisa de manga comprida branca com e está segurando o microfone e gesticulando. Do lado esquerdo da foto, está a juíza Cristiane Padim, uma mulher branca, de cabelos loiros, cacheados e compridos, usando blusa preta, saia vermelha e colar prateado. Do outro lado da desembargadora, as organizadoras e o palestrante do evento. Foto 2: Palestrante Francisco Satiro fala ao microfone na frente de uma sala cheia de alunos. Na primeira fila estão a desembargadora Clarice Claudino e a juíza Cristiane Padim. Foto 3: Presidente do Converge Emrpesarial, Nalian Borges, concede entrevista à Tv.Jus. Ela é uma mulher de pele morena clara, olhos castanhos claros, cabelo liso, castanho e médio, usa blusa verde com laço no pescoço.
Celly Silva/ Fotos: Alair Ribeiro
Coordenadoria de Comunicação da Presidência do TJMT
Fonte: Tribunal de Justiça de MT – MT
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