Militares invadem presídio no Equador após massacre

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Segundo a Procuradoria Geral do Estado no país, até o momento pelo menos 18 mortes estão confirmadas
Reprodução/Twitter @FiscaliaEcuador

Segundo a Procuradoria Geral do Estado no país, até o momento pelo menos 18 mortes estão confirmadas


Cerca de 1.500 soldados entraram na penitenciária de Guayaquil, no sudoeste do Equador, para retomar o controle do presídio nesta terça-feira (25). O local vem sendo palco de massacres carcerários desde o último sábado, causando um rastro de mortos e feridos.

Até o momento, está confirmado o falecimento de 18 privados de liberdade durante os enfrentamentos registrados desde o último sábado na Penitenciária do Litoral, em Guayaquil. Além disso, 11 pessoas (incluindo um policial) ficaram feridas”, disse a Procuradoria Geral do Estado do Equador por meio do Twitter.

A violência é causada pela ação de gangues que operam de dentro das unidades prisionais do sistema carcerário equatoriano, numa disputa sangrenta pelo controle do tráfico de drogas no país, que fica entre a Colômbia e o Peru, dois dos países com maior produção de cocaína em todo o mundo.


Diante da declaração de estado de exceção – com 60 dias de duração – em todo o sistema penitenciário, as forças armadas entraram na unidade prisional Guayas 1 durante a madrugada para “restabelecer o controle nesta penitenciária, mediante operações militares para controlar armas, munições e explosivos, assim como a apreensão de itens não autorizados dentro da prisão”, destacou o Comando Conjunto das Forças Armadas em um comunicado oficial.

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Desde fevereiro de 2021, há relatos de pelo menos 10 massacres carcerários no país, totalizando 420 presos mortos, alguns deles com requintes de crueldade, envolvendo decapitações e cremação dos corpos.

“A missão é conseguir restaurar a ordem neste centro penitenciário para precaver a vida, a saúde e a segurança das pessoas privadas de liberdade”, declarou, fora da prisão, o comandante-geral das Forças Armadas, Nelson Proaño. Ele também disse que o barulho na área da prisão se deve a “explosões realizadas por grupos de elite das Forças Armadas, exatamente para conseguirem tomar o controle das entradas”. Um soldado acabou ferido por um estilhaço.


Fonte: Internacional

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