Embaixada dos EUA no Haiti é esvaziada em meio a aumento de violência

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Haiti sofre com onda de violência causada por gangues
Divulgação/ONU

Haiti sofre com onda de violência causada por gangues

Os militares dos Estados Unidos organizaram uma operação de remoção dos funcionários da embaixada do país em Porto Príncipe, capital do Haiti, que vive um estado de tensão nos últimos meses e está sob estado de emergência.

Segundo o Comando Sul militar dos Estados Unidos, a missão de resgate visava aumentar a segurança da embaixada, movimento que é realizado também em outros países no mundo. As operações continuarão funcionando normalmente, apesar da evacuação dos funcionários.

O Haiti vive um aumento da violência local, com gangues paramilitares que buscam a queda do governo liderado pelo primeiro-ministro Ariel Henry. Nas últimas semanas, o líder do país esteve em Nairóbi, no Quênia, buscando apoio para uma missão de paz.

O apoio do país africano vem sendo negociado desde o ano ado, mas nunca chegou a ser oficializado, uma vez que disputas jurídicas internas no Quênia questionam o apoio ao país da América Central.

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Nas redes sociais, a embaixada estadunidense declarou que a operação de resgate se deu por conta do aumento de violência nas proximidades da embaixada e também do aeroporto.

Na última semana, o principal porto da capital teve suas operações suspensas por conta de ações de sabotagem e vandalismo. A onda de violência se intensificou após o primeiro-ministro ter deixado o país para uma conferência regional na semana ada.

Com a ausência do mandatário, as gangues realizaram diversos ataques coordenados à Academia Nacional de Polícia, duas penitenciárias e tentaram invadir o aeroporto de Porto Príncipe para evitar o retorno de Henry, que foi forçado a pousar em Porto Rico.

Organizações humanitárias no Haiti estimam que 362 mil pessoas foram forçadas a deixar suas casas por conta dos confrontos. Segundo o Médicos Sem Fronteiras, 2.300 pessoas foram mortas por conta da violência só em Cite Soleil, nos arredores da capital, em 2023.

Fonte: Internacional

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