
A situação de 303 ageiros indianos, incluindo menores de idade, confinados na segunda noite em um pequeno aeroporto na França, ganha destaque após o bloqueio de um Airbus A340 operado pela Legend Airlines desde quinta-feira (21), sob suspeita de tráfico de pessoas, após uma denúncia anônima.
Entre os ageiros, há 13 menores não acompanhados, além de menores acompanhados, variando de um bebê de 21 meses a um adolescente de 17 anos, segundo informações do Serviço de Proteção Civil do Departamento de Marne À AFP.
A rota do voo, de Dubai a Manágua, incluía uma escala na França. Dois ageiros foram detidos, e uma investigação está em andamento para verificar se há indícios que respaldem as suspeitas de tráfico de pessoas.
As autoridades suspeitam que os ageiros, provavelmente trabalhadores indianos nos Emirados Árabes Unidos, planejavam viajar para um país da América Central para entrar ilegalmente nos Estados Unidos ou Canadá.
Integrantes da tripulação foram interrogados e autorizados a sair em liberdade, retornando para casa se desejarem. Os ageiros permanecem nas instalações do aeroporto, onde foram providenciadas camas, chuveiros e banheiros químicos.
A lei sa permite retenção na zona de espera por até quatro dias, prorrogáveis em circunstâncias específicas, com uma permanência máxima de 26 dias, dependendo de recursos apresentados. O tráfico de pessoas é crime na França, punível com pena de até 20 anos de prisão e multa de 3 milhões de euros.
A embaixada da Índia na França informou que obteve o consular e está zelando pelo bem-estar dos ageiros. A Legend Airlines, uma pequena companhia com uma frota de quatro aviões, incluindo dois A340-313, é responsável pelo voo em questão.
O aeroporto de Vatry, que recebeu 62.000 ageiros em 2022, principalmente em voos de companhias de baixo custo, segundo a União de Aeroportos ses, agora se torna o centro de uma complexa situação envolvendo tráfico de pessoas e investigações.
Fonte: Internacional