Piloto de helicóptero desaparecido relatou dificuldades para decolar

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Helicóptero desaparecido é localizado em área de mata em Paraibuna
Divulgação/Polícia Militar SP

Helicóptero desaparecido é localizado em área de mata em Paraibuna

O piloto do helicóptero que desapareceu em São Paulo, Cassiano Tete Teodoro, de 44 anos, relatou dificuldades sobre as condições ao dono do heliponto onde deveria pousar, em Ilhabela. A aeronave foi localizada nesta sexta-feira (12) pela Polícia Militar de São Paulo, após doze dias de buscas. Ainda não há informações sobre os ageiros e o piloto.

Em áudio divulgado pelo Uol, Cassiano explica ao dono do heliponto, Jorge Maroum, que não havia visibilidade adequada para o voo. “Tá tudo colado [visibilidade ruim, no jargão técnico] aqui. Não vai dar certo não, Jorge”, diz.

Luciana Rodzewics, de 45 anos, e a filha, Letícia Ayumi Rodzewics Sakumoto, de 20 anos, estavam no helicóptero
Cassino Tete Teodoro é o responsável pelo helicóptero que desapareceu no último domingo, a caminho de Ilhabela
FAB entra no quarto dia de buscas pelo helicóptero desaparecido no Litoral Norte de São Paulo
Avião da FAB continua buscas por helicóptero desaparecido em São Paulo
Aeronave da FAB durante buscas pelo helicóptero desaparecido nessa quarta-feira (3)
SC-105 Amazonas, da Força Aérea Brasileira

“Mas vem por cima. Tem um buraco aqui [espaço limpo no céu]”, responde Maroum. A Força Aérea Brasileira chegou a divulgar uma nota, no dia 2 de janeiro, afirmando que Jorge Maroum não é controlador de tráfego aéreo e que o “tom informal e as informações readas não condizem com a prática diária dos profissionais habilitados para tal função”.

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O piloto diz que onde estava não havia condições para a decolagem. “Por quê?”, questiona Maroum. “Está tudo colado. Estou com o 44 [helicóptero modelo Robinson R44]”. Após argumentar com o piloto, Maroum afirma que “aqui está um tempo bom, meu”.

Relembre o caso

O helicóptero decolou por volta das 13h do dia 31 de dezembro, do aeroporto Campo de Marte, na Zona Norte da capital paulista, com destino a Ilhabela, no Litoral Norte, mas desapareceu durante o percurso.

Na aeronave estavam Letícia Ayumi Rodzewics Sakumot, de 20 anos, a mãe dela, a vendedora de roupas Luciana Marley Rodzewics Santos, de 46 anos, o piloto, identificado como Cassiano Tete Teodoro, 44 anos, e Raphael Torres, de 41, que convidou mãe e filha para um eio bate-volta em Ilhabela.

O helicóptero, de modelo Robinson R-44, foi fabricado em 2001 e tinha capacidade de transportar até três pessoas, além do piloto, de acordo com o Registro Aeronáutico Brasileiro, da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac).

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O veículo em questão, no entanto, não estava autorizado a fazer táxi-aéreo, segundo a Anac. Ele é registrado sob a matrícula PR-HDB. A documentação do Certificado de Verificação de Aeronavegabilidade, porém, está em situação regular, com validade até junho de 2024.

Além disso, o piloto já foi investigado por realizar voos irregulares e teve sua licença para voar cassada de 2021 a 2023, ficando proibido de fazer voos comerciais de ageiros.

Para realizar as buscas, as equipes usaram, entre outros indícios, o sinal do celular de uma das ageiras que foi detectado por uma torre de telefonia. O aparelho teve sua última atividade registrada às 22h14 do dia 1º de janeiro. O sinal de celular detectado pela torre pertence à ageira Luciana Rodzewics.

Fonte: Nacional

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