Mato Grosso do Sul anuncia fim do embargo japonês à carne de frango e ovos

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O governo do estado de Mato Grosso do Sul anunciou que o Japão oficialmente encerrou o embargo às compras de carne de frango e ovos produzidos no estado. Esse embargo havia sido imposto no mês anterior em decorrência de um caso de gripe aviária identificado em uma criação doméstica no município de Bonito (MS).

Jaime Verruck, chefe da Secretaria de Meio Ambiente, Desenvolvimento, Ciência, Tecnologia e Inovação de Mato Grosso do Sul (Semadesc), declarou: “Após o encerramento do caso e a devida comunicação das autoridades sanitárias mundiais e do governo japonês, recebemos a informação oficial de que o embargo foi suspenso, permitindo que as empresas retomem a exportação para o mercado japonês.”

Embora os maiores produtores de carne de frango do Brasil estejam na região Sul, o setor é fundamental para o comércio internacional do estado de Mato Grosso do Sul. Até agosto de 2023, o mercado japonês representou 19% do total das exportações de carne de frango produzidas no estado.

De acordo com a Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA), mensalmente, Mato Grosso do Sul enviava cerca de 2,5 mil toneladas de carne de frango ao Japão, um volume que deve ser retomado com o fim da suspensão. Isso corresponde a aproximadamente 0,7% do total exportado mensalmente pelo Brasil.

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O secretário ressaltou: “O Japão é o segundo maior mercado, depois da China. Portanto, caso o embargo tivesse sido mantido, poderia haver impacto na avicultura do nosso estado. Felizmente, durante esse período, a produção sul-mato-grossense foi realocada para outros mercados.”

A ABPA observa que a retomada dos embarques de carne de frango de Mato Grosso do Sul para o Japão ocorreu conforme o esperado, seguindo as diretrizes indicadas pelas autoridades japonesas ao Brasil.

A entidade também enfatiza que o Brasil continua sendo reconhecido pela Organização Mundial de Saúde Animal (OMSA) como livre de Influenza Aviária, já que as recomendações da OMSA indicam a suspensão de embarques apenas em ocorrências em produção comercial, o que nunca aconteceu no Brasil.

Até o momento, o Brasil registrou 132 focos de gripe aviária de alta patogenicidade (H5N1), com a grande maioria em animais silvestres e apenas três em aves de subsistência.

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Fonte: Pensar Agro

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