Sâmia vai à PGR contra Eduardo Bolsonaro após fala sobre professores

publicidade

Deputada Sâmia Bomfim (PSOL - SP) entrou com ação na PGR pela fala de Eduardo Bolsonaro
Vinicius Loures/Câmara dos Deputados – 29/06/2023

Deputada Sâmia Bomfim (PSOL – SP) entrou com ação na PGR pela fala de Eduardo Bolsonaro

A deputada federal Sâmia Bomfim (PSOL-SP) disse ter entrado com uma ação na Procuradoria-Geral da República (PGR) contra o deputado Eduardo Bolsonaro (PL-SP) após a repercussão da fala dele comparando “professores doutrinadores” a “traficantes de drogas” durante evento nesse domingo (9).

“Eduardo Bolsonaro é um covarde! Num país marcado por atentados contra escolas, utilizar palanque de um evento armamentista pra incitar ódio contra professores e os igualar a bandidos é crime! Não vai ficar impune, estou acionando a PGR contra esse fascista agora mesmo!”, escreveu a parlamentar nas redes sociais.

Leia Também:  Educação, legislação e convivência entre as gerações podem diminuir preconceito contra idosos

Durante manifestação na Esplanada dos Ministérios promovida por um grupo armamentista, Eduardo Bolsonaro subiu em um carro de som e defendeu alterações na legislação relacionadas ao porte de armas. Na ocasião, ele também atacou professores, comparando-os a traficantes.

“Se nós, por exemplo, tivermos uma geração em que os pais prestem atenção na educação dos filhos, tirem um tempo para ver o que eles estão aprendendo nas escolas, não vai ter espaço para professor doutrinador tentar sequestrar as nossas crianças”, afirmou.

“Não tem diferença de um professor doutrinador para um traficante de drogas que tenta sequestrar e levar os nossos filhos para o mundo do crime. Talvez, até, o professor doutrinador seja pior, porque ele vai causar discórdia dentro da sua casa, enxergando opressão em todo o tipo de relação”, continuou.

Veja:

Nesta segunda-feira (10), o ministro da Justiça, Flávio Dino, também se manifestou contra as declarações do filho do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), dizendo ter determinado que a Polícia Federal investigue as falas.

Leia Também:  MST realiza, no Rio, marcha contra projeto que trata de agrotóxicos

“Determinei à Polícia Federal que faça análise dos discursos proferidos neste domingo em ato armamentista, realizado em Brasília. Objetivo é identificar indícios de eventuais crimes, notadamente incitações ou apologias a atos criminosos”, escreveu ele nas redes sociais.

Hoje, o deputado federal Guilherme Boulos (PSOL-SP) ainda disse que vai entrar com uma representação no Conselho de Ética da Câmara contra o parlamentar após a manifestação.

Fonte: Política Nacional

COMENTE ABAIXO:

Compartilhe essa Notícia

publicidade

publicidade

publicidade

Previous slide
Next slide

publicidade

Previous slide
Next slide
Botão WhatsApp - Canal TI